Conheça o Micronacionalismo Pioneiro
A República Aristocrática de Porto Claro Ocidental, protetorado independente do Sacro Império de Reunião e país soberano dentro da Comunidade Reuniã, é uma micronação que se reergueu em julho de 2009 para resgatar o pioneirismo portoclarense cuja tradição existe há quase duas décadas. Porto Claro está paro Império Reunião assim como a Austrália está para a Comunidade Britânica, e se presta a desenvolver um micronacionalismo democrático e republicano de qualidade.
No micronacionalismo você pode ser um advogado importante, um jornalista conhecedor de todos os bastidores, um político influente e até mesmo um estadista. Depende apenas da sua própria capacidade de ascensão social. Clicando no menu ao lado em "Imigração & Turismo", você apenas precisa preencher o formulário e nossas autoridades de imigração entrarão em contato contigo. Quase tudo no micronacionalismo funciona por e-mail e MSN, então não é preciso fazer nenhum download e nem pagar nada para participar de um hobby totalmente saudável onde você fará amigos de todas as partes do Brasil e quiçá do mundo, certamente melhorará sua escrita e sua redação, poderá ter profissões diferentes das suas reais e aprender sobre elas e exercitará sua capacidade de liderança.
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STATUS VACANTI
O destino de uma Micronação poderia ser resumida numa simples dialética: Ordem e Caos. Maquiavel, o grande mestre da Ciência Política, já no século XVI nos ensinou que a Humanidade sempre passará por momentos de relativa tranquilidade e estabilidade, mas que inevitavelmente terminará um dia. Esta anarquia poderá consumir a toda a nação, mas o homem, ser político nato, consegue canalizar suas ambições e guiar a comunidade para um novo tempo de ordem. É nesta oposição entre Ordem e Caos que a História é construída, segundo o pensamento maquiavélico, e este ciclo seria repetido infinitamente e constantemente, se não houvesse a Política para abreviar o vazio de poder que a anarquia representa e prolongar a estabilidade governamental.A História é quem legitima o presente da Humanidade. O que somos e o que fazemos é fruto daquilo que ocorreu no passado. A memória preserva nossa identidade e assegura que de uma geração para outra, nossos valores e nosso corpus cultural não seja totalmente alterado garantindo a continuidade de quem afirmamos ser.
Um projeto micropatriológico não é construído da noite para o dia. São meses de planejamento que partem da mente criativa de um Fundador onisciente, o qual conjectura a localização temporal e geográfica e compõe a identidade cultural e política da nova sociedade. Sem dúvida, este Fundador canaliza sua imagem para a sua criação. É um processo quase inevitável. Mas é um fenômeno que depois é superado à medida que a nação configura sua própria dinâmica e a criatura não mais depende do seu criador.
Durante pouco mais de uma década os portoclarenses buscaram superar o passado e das marcas do seu Fundador. Entenderam que na República encontrariam um ambiente onde os ideais liberais (como Justiça, Liberdade e Democracia) se realizariam, mas o que o passado comprova é que "ilhas" de idealismo simplesmente naufragaram em meio a um "oceano" de ambições e micropatriologias deturpadas. Porto Claro se esvaziou de significado. Tanto isso é verdade, que a saudável rotatividade republicana do mando é vista como um intervalo de incerteza. A eleição do sucessor não é símbolo de novidade que a própria sucessão deveria trazer, e o ciclo de mesmice se repete novamente. O Estado está vazio ("Status Vacanti").
Mas há aqueles que se redimem perante a História e esta os convoca não por um líder, mas por um renovo quase espiritual. É o momento do novo, é o momento de voltar ao bom e velho caminho da retidão, da elevação da prática micropatriológica, de preencher os ânimos com a utopia renovada pela representatividade democrática, pelo ideal da república e a plenitude da liberdade. Será sobre a porção ocidental da antiga e corrupta nação portoclarense, na pequena península da Point Béhague, que uma nova Porto Claro está sendo construída. A Ordem vencerá o Caos finalmente.
Venha. Una-se a um sonho que se tornou concreto e real. Torne-se parte de um projeto que unirá tudo de melhor que a lusofonia criou. Pois agora o berço do micronacionalismo em língua portuguesa está sendo embalado pela mão da mais completa das micronações. Paz. Tradição. Segurança. Estabilidade. Que ninguém ouse duvidar da Lusofonia. A desfragmentação se encerra hoje e o futuro, aberto pela mais gloriosa das revoluções micronacionais, terá o brilho do sol de Porto Claro e a força do Reunianismo.
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