Sua Sacra
Majestade Imperial,
Cláudio Primeiro, pela Graça de Deus e Aclamação dos Povos,
Sagrado Imperador de Reunião,
Grão Duque de Le Port, Fournaise, Conservatória e Stráussia,
Defensor Perpétuo da Fé,
Chefe da Casa Imperial de De Castro-Bourbon.
( Texto de Gilberto Fonseca
de Albuquerque , revisado por SSMI)
Introdução
Chefe de Estado do Sacro Império de Reunião, o Imperador
Cláudio Primeiro é o primeiro monarca da Casa Imperial de
Castro-Bourbon a ocupar o trono de Reunião. Na realidade, Sua
Majestade Imperial é o primeiro a possuir a
Coroa Imperial e a reinar sobre os reuniãos. Outrora
Vice-Rei de Reunião no tempo da dominação paisense (ver a Saga Reuniã),
Cláudio de Castro lutou pela nossa independência da tirania e
do mal, sendo, ao final, vitorioso.
Após meses de negociações com o governo da antiga metrópole,
Sua Majestade declarou a independência do Império, com o
Decreto Imperial Número 0001-1997, que sucedeu o Tratado de
Propósitos Especiais, que já dava alguma autonomia ao então
Vice-Reino. Logo depois disto, Reunião recebeu reconhecimento
diplomático ex cathedra de inúmeras outras
micronações, de Talossa à L'lome e Porto Claro, e, em pouco tempo, o
recém-criado Império já era auto-suficiente e e internamente
forte.
Pouco tempo depois, ficou provada a incompetência da corte
paisense, a antiga metrópole entrou em desenfreada crise que
culminou na sua ida para a inactividade, sendo, posteriormente,
anexada a Reunião. Durante seu reinado, que começou em 28
de Agosto de 1997, o Império se transformou de minúscula e
quase irrelevante micronação em um país forte, organizado,
influente e, diriam alguns, "poderoso
intermicronacionalmente".
Nosso Imperador trilhou um caminho de democracia e patriotismo;
promulgou uma constituição, estabeleceu eleições diretas,
eliminou o sistema do partido único e deu mais liberdade a seus
súditos. Em tão pouco tempo - relativamente falando - mais de
sete micronações foram anexadas, e Reunião foi reconhecida e
divulgada internacionalmente, por mais de vinte jornais, revistas
e estações de TV, em lugares como Brasil, Portugal, Grécia,
Itália e Turquia (todos os artigos estão disponíveis no
Arquivo Imperial do Palácio de St. Denis), além de ter ganho
vários cidadãos ilustres, macronacionalmente.
A Monarquia e o Sistema Potencialmente Absolutista -
eficiência.
Sua Sacra Majestade Imperial (ou, simplesmente, Sua Majestade
Imperial) reina sobre o Império pela graça de Deus e por
aclamação do povo Reunião, de acordo com a teoria do Direito
Divino. Reunião é uma Monarquia Potencialmente Absolutista (segundo a Constituição
Imperial de 1997, a "Sagrada"), uma "democracia
controlada". Isto significa que o Poder Moderador tem a
possibilidade de interferir nos assuntos governamentais no caso
de ser desrespeitada a vontade popular ou no caso de estarem
ameaçadas a lei e a ordem. O Moderador é a arma do povo.
O Imperador é assistido pelo Egrégio Conselho Imperial
de Estado, Câmara Alta do Sistema Representativo
Aristocrático, utilizado por nós. O Egrégio é
composto de doze membros indicados por Ele para mandatos
indeterminados, e tem a função de analisar propostas do Premier
ou do próprio Moderador que pretendam realizar transformações
estruturais no Sistema ou emendar a Sagrada. As
decisões do Egrégio tem caráter de recomendação
quando não dizem respeito à sua organização interna, e podem
ser vetadas por S.S.M.I., o que raramente acontece.
O mais próximo assessor de Sua Majestade é, porém, o Lorde Protetor,
que exerce a função de Chefe do Gabinete Moderador, o qual é
composto da Chancelaria,
do Arauto Imperial, da Sociedade Imperial de Geografia, da
A.R.N., Assessoria Imperial de Imprensa e da Quæx,
principalmente. As funções do Lorde Protetor são
claramente definidas na Sagrada, tamanha a importância
do cargo.
Nosso país, porém, é governado por um Premier, que exerce
as funções de Chefe de Governo, sempre sob a vigilância da Assembléia Popular de
Qualícatos, composta de dez membros eleitos diretamente, a
cada seis meses e através de sufrágio universal, pelo povo de
Reunião. Estes componentes se reúnem trimestralmente para
eleger, em nome do povo, o Premier, além de exercerem juntamente
com ele o sistema de freios e contrapesos
característico de um Estado de Direito, Democrático e Social.
O Imperador, como vimos, representa a essência do "Poder
Moderador", que permite que Ele interfira, excepcionalmente,
nas decisões e atos do Legislativo, do Executivo e do
Judiciário, normalmente através de Decretos Imperiais,
Ordenações Gloriosas e Editos Promulgatórios. Através de
Edito do LP, pode o Lorde Protetor do Império, em nome de SSMI,
editar qualquer das medidas mencionadas acima. Estas ferramentas
imperiais são usadas para consertar eventuais erros e
destruir a burocracia, tão presente nas nações hoje em dia. Em
Reunião, a lentidão do sistema tem um inimigo, e seu nome é
Cláudio Primeiro. Esta inimizade faz do Sistema Reunião de
governo um dos mais rápidos e eficientes do mundo.
O Protocolo Monárquico; Símbolos Imperiais
Algumas
regras protocolares devem ser observadas quando se está lidando,
oficialmente, com Sua Majestade Imperial. Deve-se dirigir-se a
Ele como "Vossa Majestade Imperial" e
a Ele se referir como "Sua Sacra Majestade Imperial".
Sempre que estiver presente em um local fechado, o pavilhão
imperial (aquela faixa vertical vermelha com o símbolo do
Império no meio) deve ser estendido em seus acessos. Outra
curiosidade: sempre que S.S.M.I. está ausente do Palácio
Imperial, a bandeira Reuniã é retirada.
O protocolo monárquico Reunião é muito semelhante ao que
serviu à Rainha Victória na Inglaterra. Sempre que o monarca
entra ou sai de um prédio que pertença ao governo, a Marcha
Imperial (esta música que você está a ouvir agora - só que
sua versão clássica), composta por Johann Pachelbel, deve ser
tocada pela Banda da Guarda Imperial.
Sua Majestade, sempre que falando oficialmente, refere-Se a Si
mesmo como "Nós", ato por meio do qual reafirma a
teoria do Direito Divino, que rege nossa monarquia. Todos os
pronomes, quando relacionados a Ele, devem ser escritos em letra
maiúscula, em sinal de respeito.
A Coroa Imperial de Reunião só é utilizada em festividades
importantíssimas, dado o seu peso; mas as três medalhas mais
importantes do Império são sempre usadas pelo Imperador: a
Ordem da Coroa de Cobre (azul e vermelha), a Cruz de Stráussia
(branca, verde e azul) e a Comenda de Saint-Denis (verde e
amarela).
Um dia de trabalho -
ideal - de Sua
Majestade Imperial
A primeira coisa que Sua Majestade faz pela manhã é
ter contato com os órgãos de imprensa micronacionais (do
Stotanneu a O Cometa, passando por O Independente,
A Hora Reuniã, Revista Today, Tribuna de Marajó e
Sofia Courier, entre muitos outros, além de visitar sempre os Portais Microland e ARN) e com o boletim da Agência
Reuniana de Notícias. O Departamento de Informações da
Chancelaria Imperial compila, em algumas folhas de papel, tudo
que aconteceu no mundo micronacional, lusófono e anglófono, no
dia anterior, para mantê-Lo informado dos eventos que mobilizam
cada um dos micropaíses relevantes.
Depois disto, é hora de checar os e-mails (cerca de 100,
diariamente) e a Caixa Postal do Império. Após uma ou duas
horas respondendo a perguntas, dúvidas e correspondências
oficiais, Ele vistoria os newsgroups de micronações, onde
raramente posta, porém mantém-Se em sintonia com os
acontecimentos. Ainda antes do café da manhã, o Imperador
encaminha cerca de 30% dos seus e-mails à Assessoria Imperial de Imprensa.
Cláudio Primeiro costuma tomar seu café-da-manhã com
jornalistas ou com algum Conselheiro Imperial; conhecido por
comer muito rapidamente, o Imperador logo se despede de Seu
convidado e dirige-se ao Salão Valvek von Alles, de onde
despacha e tem acesso aos programas I.C.Q. e A.I.M.. Quase que
diariamente nosso Imperador conversa com líderes de outras
micronações e vários dignatários reuniãos, além, é claro,
de vários súditos.
Às tardes é que o Imperador pega mesmo "no batente",
presidindo Cerimônias Oficiais, e reunindo-se com o Lorde
Protetor para a preparação de eventuais Decretos Imperiais e
Ordenações Gloriosas, além de receber informações do Lorde
sobre o andamento das casas legislativas e dos outros dois
poderes. Normalmente é no início da noite que o Imperador
tem contato com o Premier do Império, para tratar de assuntos
estritamente administrativos e aconselhá-lo sobre como agir:
diz-se que juntos, eles decidem o futuro da nação.
Horas depois do Sol se por, é de praxe a reunião com o
Chanceler Imperial, o Porta-Voz da Assessoria Imperial de
Imprensa e o Presidente do Egrégio Conselho Imperial de Estado,
onde diversos assuntos são tratados. Não são raras as vezes em
que o Imperador se reúne com o staff da ICW3 (Comissão
Imperial da World Wide Web), liderado por Bernardo Bauer, para
tratar de eventuais mudanças na representação reuniã na
internet.
Antes de dormir, o Imperador procura conversar, mesmo que
brevemente, com a Vice-Premier, para saber notícias quentinhas
da Assembléia Popular, sua menina dos olhos. Sua última atitude
todo dia é ler os formulários de imigração enviados a Ele
pelo Ministério da Imigração e Turismo.
Vida em Família
Sua Majestade Imperial mora no Palácio Imperial de Saint-Denis,
construção do século XVI com mais de trinta suítes e uma
enorme equipe de serviçais. Seu escritório para assuntos
internos - onde despacha diariamente - é localizado na ala Sul
do Palácio; costuma-se dizer que lá são traçados os destinos
do país. No Salão Rectangular, são oferecidos os famosos Bailes da nossa monarquia.
O Imperador é 'casado' (desde Setembro de 1997) com a Imperatriz
Consorte Roberta, de uma família de mercadores portugueses e
enterpreneurs italianos, e a seu lado habita o enorme
Saint-Denis, juntamente com o papagaio Pacheco e o cão Bingo,
além dos serviçais, entre os quais estão a folclórica
governanta-chefe Adriana, o Chef André e a administradora Rosanes ("que são duas", garante).
Os outros membros da Família Imperial são a Imperatriz-mãe
Lourdes e o Imperador-Patriarca Sérgio, que habitam o Palácio
de Itajuru, em St. Joseph, burgo de Fournaise.
S.S.M.I. tem dois irmãos, Sérgio (que é arquiteto) e
Cláudia, professora de Filosofia na PUC-RJ.
Vida Macronacional
Advogado formado (entusiasta das cadeiras de Direito
Civil e Direito Constitucional) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
(PUC-RJ), o Imperador Cláudio Primeiro, ou Cláudio
André Padilha R. de Castro, nasceu em Maio de 1979.
Maníaco por futebol - "assistir somente, claro",
balbucia, seu time do coração é o America
Football Clube do Rio de Janeiro, pelo
qual torce desde pequenino, sabe-se lá o porquê, já que
ninguém da família compartilha de sua vontade de sofrer.
O Imperador é também um amante da política, sendo filiado ao
conservadoríssimo PP ( Partido Progressista Brasileiro) de Paulo Maluf, seu modelo de estadista. É também
admirador do movimento Integralista dos anos 40, e acompanha com
atenção a militância da T.F.P. (tradição, família e
propriedade), apesar de, macronacionalmente, não ser um
monarquista.
Cláudio André, como é chamado em casa, estudou, durante a
maior parte de sua vida, no tradicional Colégio São Marcelo, no
Bairro da Gávea, no Rio de Janeiro (Brasil), onde iniciou-se na
política ao eleger-se, por três anos seguidos, representante de
turma. Em 1996, Castro foi para os Estados Unidos da
América ("horresco referens", insiste em
dizer, como se soubéssemos o que significa), mais precisamente
para o estado de Massachusetts, onde ficou por mais de seis meses
como intercambista, e lá completou seu segundo grau, na Amesbury High
School .
Atualmente, o monarca reunião trabalha na Sérgio
Castro Imóveis, empresa imobiliária
carioca, cujo Departamento de Vendas dirige. Sua namorada (agora noiva) há mais de seis anos, Roberta - nossa
imperatriz, foi também estudante de Direito na PUC-RIO (hoje é advogada formada), e é
moradora da Zona Sul da cidade. O imperador está também
pensando em entrar num curso de computação; "é
inconcebível que logo eu não saiba fazer absolutamente nada
nesta joça além de escrever e jogar".
Os únicos dias em que Cláudio pode ser encontrado - com
facilidade - on-line são Segundas, Terças e Sextas,
dias estes que dedica, em grande parte, a seus deveres oficiais
como "chefe de estado".
Seus filmes favoritos - é cinéfilo de carteirinha - são
"Minha Família é um Hospício", com Cary Grant, e
"As Loucuras do Rei George". Mas não é só de filmes
"cult" que Cláudio gosta. Assitiu mais de dez
vezes a "Indiana Jones e o Templo da Perdição", além
de recentemente, ao lado da namorada, ter se deliciado ao
assistir o ridículo "A Múmia", em seu cinema
favorito, o UCI do NY City Center.
Enquanto estudante secundarista, nutriu ódio fervente pelas
ciências matemáticas e biológicas, apesar de ter sido
'primeiro aluno' em Português e História, nos quatro colégios
pelos quais passou. Lembra-se com alegria dos professores de
história Luiz Carlos (Bahiense - Itanhangá) e Marcelo (São
Marcelo), que, apesar de serem "comunas fervorosos",
souberam lhe ensinar muito.
Se quiser fazê-lo feliz, ofereça a ele uma taça de sorvete de
flocos (da Babuska, por favor) ao som de "Experiencia
Religiosa", sua música favorita, de Enrique Iglesias (Eu sei, eu sei... Fazer o quê né?), La
Cosa Mas Bella, com Eros Ramazzotti ou mesmo de Alice
Cooper, cantor de heavy metal
americano do qual é fã incondicional ("tenho seis CDs
dele", diz). Seu último achado é o cantor argelino Cheb
Khaled. Para irritá-lo, nada melhor que uma sopa de cebolas
ao som de "Só no sapatinho" ou entrada franca
no congresso da Internacional Socialista.
Há também algo que não poderia faltar aqui, mas que por
motivos de segurança nacional, não poderei abordar como
deveria; manter-se-á, infelizmente, sob segredo o mistério dos
coelhos, das batatas, e o destino do bandido Lúcio Flávio, que
só mesmo Cláudio saberia explicar.
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ÚLTIMA ACTUALIZAÇÃO EM 16 DE DEZEMBRO DE 2003