Reunião utiliza uma moeda virtual: a Cifra. Cada Cifra é divisível em cem centilhos. No passado, já contamos com um Ministério da Economia, que coordenava todo o sistema; uma Caixa Imperial de Depósitos, em que cada cidadão tinha sua conta; uma Bolsa de Valores; enfim, com todo o aparato necessário para a movimentação da economia.

Havia um problema, no entanto. É que os cidadãos preferiam prestar os seus serviços gratuitamente. Por exemplo, os jornalistas tinham como objetivo atingir o maior número de leitores possível. Por isso, não fazia sentido restringir o acesso àqueles dispostos a pagar por ele.

Assim, praticamente só o setor público operava com as cifras, que ficavam estocadas pelos cidadãos sem uso prático. Esse mesmo problema ocorreu e ocorre em todas as micronações que tentaram implementar um sistema econômico formal.

Dizemos formal, ou monetário, porque o fim do uso das cifras não significa que não tenhamos mais um sistema econômico. Pelo contrário, esse é indissociável das relações sociais que observamos.

Atualmente, portanto, a cifra é nossa moeda simbólica, cunhada para fins numismáticos ou comemorativos; um dos símbolos do país, como os dodôs ou o sorvete de flocos de stráussia. Na prática, a "moeda" mais utilizada é o prestígio, o reconhecimento. É isso que faz com que cada um possa "ser tudo o que deseja ser" no Sacro Império de Reunião.

 

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